Reversão da
Vasectomia
O
procedimento de reversão da vasectomia é chamado de vasovasostomia, (Consiste em uma cirurgia na qual as duas partes dos
dutos deferentes separadas durante a vasectomia são novamente unidas, de modo a
permitir o transporte de espermatozóides)
Entretanto, é
preciso observar que o procedimento reverso, ou seja, religar os canais, nem
sempre é fácil de se conseguir ou mesmo possível.
Uma cirurgia de vasectomia é realizada em cerca de 20 minutos, mas o procedimento de reversão pode levar de duas a quatro horas, sendo necessárias pelo menos mais seis horas de internação antes a alta e, após, um dia inteiro de repouso, mas a completa recuperação leva cerca de um mês.
Uma das dificuldades encontradas para esta cirurgia é a obstrução dos canais onde os espermatozóides se desenvolvem, cuja ocorrência é muito comum algum tempo após a vasectomia. Quanto mais obstruídos os canais, maior a área deles que precisa ser removida.
Quanto menor o tempo decorrido desde a realização da vasectomia, maiores a chances de sucesso na reversão. Se o procedimento foi realizado em até 3 anos, a possibilidade voltar a obter espermatozóides na ejaculação chega a 97%, com 76% de chance de gravidez. Após 14 anos da vasectomia as chances de gravidez são reduzidas para 31%.
Caso não se obtenha sucesso na reversão da vasectomia, o casal sempre pode optar por outros métodos mais avançados de reprodução assistida, como os bebês de proveta, fertilização in vitro, e outros, que não possíveis com a retirada de espermatozóides diretamente do testículo do homem.
Uma cirurgia de vasectomia é realizada em cerca de 20 minutos, mas o procedimento de reversão pode levar de duas a quatro horas, sendo necessárias pelo menos mais seis horas de internação antes a alta e, após, um dia inteiro de repouso, mas a completa recuperação leva cerca de um mês.
Uma das dificuldades encontradas para esta cirurgia é a obstrução dos canais onde os espermatozóides se desenvolvem, cuja ocorrência é muito comum algum tempo após a vasectomia. Quanto mais obstruídos os canais, maior a área deles que precisa ser removida.
Quanto menor o tempo decorrido desde a realização da vasectomia, maiores a chances de sucesso na reversão. Se o procedimento foi realizado em até 3 anos, a possibilidade voltar a obter espermatozóides na ejaculação chega a 97%, com 76% de chance de gravidez. Após 14 anos da vasectomia as chances de gravidez são reduzidas para 31%.
Caso não se obtenha sucesso na reversão da vasectomia, o casal sempre pode optar por outros métodos mais avançados de reprodução assistida, como os bebês de proveta, fertilização in vitro, e outros, que não possíveis com a retirada de espermatozóides diretamente do testículo do homem.
Reversão da laqueadura
A laqueadura só é recomendada sem
restrições para mulheres com problemas de saúde, tais como diabetes
descompensada, histórico de eclampsia e pressão alta.
É preciso muito diálogo entre o casal e
o profissional de saúde para que a decisão de fazer uma laqueadura seja
consciente e autônoma. A cirurgia é um procedimento que apresenta apenas 50% de
chances de sucesso em sua reversão. Em alguns casos, se realizada com cuidados
microcirúrgicos, a laqueadura pode chegar a uma taxa de reversão com 70-80% de
incidência de gravidez. Mas são poucos os centros de saúde que contam com
tecnologia e profissionais capacitados para realizar a reversão deste
procedimento, o que dificulta o acesso a este tipo de tratamento.
A experiência clínica ensinou ao médico
que a paciente que busca a reversão da laqueadura, na época da cirurgia, tinha
pouca idade e pouca experiência de vida. "Geralmente, elas não imaginam
que poderiam se casar novamente e que desejariam ter filhos com o novo
parceiro. Outras não contavam que o crescimento dos filhos fosse tão rápido e
logo o lar estaria vazio. E há também as mães cujos filhos faleceram. E além
das razões particulares, há também imposição do marido, dificuldades
financeiras e outros problemas de saúde, que podem levar a mulher a optar pela
laqueadura”
O Brasil tem um dos maiores índices de
laqueaduras do mundo, com 40% das mulheres em idade reprodutiva -de dez a 49
anos- esterilizadas, ao lado da Índia e China, segundo a Organização Mundial da
Saúde, (OMS). Nos Estados Unidos, esse índice é de 20% e na França, de 6 %.
"É preciso explicar à mulher que, tecnicamente, a laqueadura é um método
definitivo de contracepção, realizado pela obstrução da tuba, que liga os
ovários ao útero. Só é recomendada sem restrições para mulheres com problemas
de saúde, tais como diabetes descompensada, histórico de eclampsia e pressão
alta. Métodos definitivos devem ser usados como último recurso, quando a gravidez
implica em risco de vida".
É possível reverter?
A reversão da laqueadura, a
salpingoplastia, é um procedimento complexo e poucos serviços do SUS o
oferecem. Pode ser realizada por anastomose tubária microcirúrgica, via
laparotomia ou via laparoscopia. "Quanto mais jovem a mulher esterilizada
procurar pela reversão, maior é a probabilidade de que ela venha a engravidar no
futuro. Quanto menor o tempo de esterilidade, maior é a chance dela engravidar
novamente"..
O grau de reversibilidade varia de
acordo com a lesão que a técnica cirúrgica causou. Assim, laqueaduras feitas
com anel plástico ou clipes de titânio são mais fáceis de reverter. Para as
pacientes que foram submetidas à salpingectomia (retirada das trompas), a
reversão é impossível.
Uma nova gravidez
"Após a reversão tubária, em média, as mulheres demoram
de seis meses a um ano para conseguir engravidar, se a recanalização for bem
sucedida”. Mas o sucesso da cirurgia relaciona-se com vários outros fatores,
tais como:* o comprimento e a vitalidade dos segmentos de trompas a serem unidos;
* a habilidade do microcirurgião;
* a idade da mulher no momento da cirurgia para reversão;
* o método utilizado para laqueadura tubária;
* a quantidade de tecido de cicatrização na região da cirurgia;
* a qualidade do espermograma do parceiro;
* a presença de outros fatores de infertilidade.
Quando as trompas reconstituídas não
recuperam sua função reprodutiva é possível recorrer ainda à fertilização in
vitro ou à transferência de embriões. "A reversão da laqueadura tubária
deve ser considerada como uma opção adequada na busca de novas gestações para
mulheres mais jovens (<35 anos), sem qualquer outro fator de infertilidade além
da laqueadura. As pacientes com mau prognóstico ou com idade mais avançada
devem ser encaminhadas aos programas de fertilização in vitro. Tal posição é
compartilhada por grandes centros de reprodução humana mundiais, onde ambos os
procedimentos são igualmente oferecidos”
Nenhum comentário:
Postar um comentário